Não pode ser uma praia qualquer. Tem que ser a minha praia, de água calma como um espelho. Porque também adoro água.
E tem que se ir com estrutura. Guarda sol, cadeira, esteira... E boa leitura.
Na minha prainha é tão fácil ser feliz... Calma, tranquila, pequena, frequentada por famílias, a maioria com crianças pequenas e casais. E em que o mesmo tio do sorvete percorre a faixa de areia há dez anos. E em que todo mundo é gente como a gente.
Então é fácil esquecer as neuras com uma gordurinha aqui e outra ali e ser feliz, passando os dias entre a sombra do guarda sol, o calor sob o sol e longos períodos na água. Perfeito...
Fazia bons anos que não tinha um tempo na praia e de repente, não mais que de repente, me deu uma vontade irrefreável de estar de volta nessa vida da prainha. Às vezes me dá uns repentes e arrumo tudo muito rápido. E foi assim que me vi nesse idílio carnavalesco.
Como os prazeres da vida muitas vezes são tão simples.
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