segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Jornal digital: ler ou não ler?

Desde tempos idos, quando era adolescente e morava em Caxias do Sul, sempre gostava de ler a Zero Hora, a ZH, dominical, que, digamos, é o jornal mais importante do meu Estado, o Rio Grande do Sul.

Gostava de ler o caderno feminino, de ler os classificados, me deliciava lendo a seção de recados, numa era pré-internet, em que as pessoas procuravam sua cara metade através desses anúncios e havia alguns muito bem escritos, românticos e poéticos.

Depois que me mudei para Porto Alegre continuei com esse hábito de ler a Zero Hora dominical. E durante um tempo também fui assinante do jornal.

Há pouco tempo me assolou uma saudade da leitura diária do jornal, de acompanhar mais de perto os acontecimentos, principalmente da minha cidade - como se eu não lesse as notícias diariamente na internet...

Fiquei um tempo em dúvida. Comecei a lembrar do motivo pelo qual desisti da minha assinatura - o fato de não dar a volta na leitura dos jornais, de vê-los empilhados para uma leitura posterior que nunca acontecia.

Além disso, como viajo bastante, também ficava pensando em como faria, se os jornais não ficariam se empilhando na minha porta.

A solução era a assinatura digital. Mas ainda tinha um pouco de receio de aderir ao formato, porque queria que fosse igual ao jornal.

Quem me inspirou foi uma amiga que também viaja muito, e que me comentou que essa foi a forma que encontrou para continuar lendo o seu jornal.

Até que chegou o momento em que me decidi a fazer a assinatura digital. E me arrependi... De não ter feito antes.


                                        


Só tenho comentários positivos. Em primeiro lugar, é mais barata que a assinatura do jornal em papel. Em segundo, você lê a qualquer hora, em qualquer lugar. Baixei o aplicativo no iPad e já li o meu jornal  à noite, em Brasília, no hotel. Também posso ler o meu jornal confortavelmente instalada na cama, o que jamais faria com o papel, que transfere a tinta e suja tudo. E nunca mais deixei de ler o jornal todos os dias. E o formato é igualzinho ao do jornal impresso. 

Não acredito na morte dos jornais, revistas e livros em papel. Continuo uma compradora e leitora assídua de livros, e vejo que a maioria das pessoas também. Porém, como boa leitora que sou, não concebo não me abrir a novas tecnologias, que incentivem e contribuam com o meu hábito de leitura. Também aprecio muito a leitura no meu e-reader, o Kobo, da Livraria Cultura (já fiz um post a respeito). Há livros que compro nesse formato que são muito mais baratos que o mesmo livro em formato papel.

Portanto, não importa o formato, o que importa é ler. 

sábado, 18 de outubro de 2014

Tapa Decote, That Girl

Esse post é especialmente para as meninas: quero indicar um adereço útil. É o Tapa Decote, da That Girl.

Às vezes vamos usar um vestido ou blusa mais aberto e é necessário deixar o decote mais discreto. E é pra essas horas que o Tapa Decote é perfeito.

                         

Como se vê, é um pedaço de tecido com duas tiras, uma em cada lateral. Essas tiras contam com botões de pressão nas extremidades. Assim é possível passar as tiras pela alça do sutiã, prendendo o tapa decote. E pronto.

A embalagem vem com duas unidades, uma preta e uma branca. O acabamento é muito bem feito, de renda.

A That Girl é uma marca de soluções inteligentes. Além do Tapa Decote, tem uma caneta removedora de manchas; uma fita para pequenos reparos emergenciais, como uma bainha que descoseu; prendedores de alça de sutiã, para permitir usá-lo com decotes diferentes; discos absorventes de suor, para serem colocados sob as axilas, evitando manchas nas roupas, entre outros produtos.

O meu Tapa Decote comprei no site Bela na Rede, www.belanarede.com.br , porque não é muito fácil de se achar nas farmácias em Porto Alegre. Custou R$39. 

O site também é ótimo. Tem boas marcas de cremes, maquiagem e produtos para cabelo.

Voltando ao Tapa Decote: já testei e é bem útil. 

domingo, 12 de outubro de 2014

Minha Doce Paris

Esse livro me conquistou pela capa. Como resistir ao título Minha Doce Paris - um ano na Cidade Luz (e do chocolate amargo)?

                          


Em um primeiro momento pensei que fosse uma obra ficcional. E me surpreendi ao entender que é uma história real. Conta a experiência de uma redatora publicitária, Amy Thomas, que foi convidada a passar um tempo morando em Paris, escrevendo publicidade para a Louis Vuitton.

E a autora é aficionada por comer bem. Doces, principalmente. Então apresenta seus lugares e pratos prediletos em Paris e em Nova York, onde morava antes de Paris.

Cada capítulo é relacionado a uma vivência e a um prato, com títulos sugestivos como Chocolate quente que gruda nos dentes, O êxtase das madeleines e dos muffins e Fazendo amizade com a viennoiserie francesa.

Pra quem ama Paris, ama Nova York, ama comer bem e ama viajar, o livro é um prato cheio. Ele te envolve, você começa a ler e não quer parar. Levei-o pra ler no avião, em quatro vôos de ida e volta que levariam horas, e nem vi o tempo passar (sim, né, a história é praticamente um sonho).

E no final há uma lista dos lugares onde comer as delícias que nos deixam com água na boca durante a leitura, que vale guardar pra levar na próxima viagem.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Chez Cris Café Bistrô

Gente, olha eu aqui de novo! Eu demoro, mas apareço com meus pitacos... hehehe...

Hoje, minha dica é de um café aconchegante no centro de Floripa.

É o Chez Cris Café Bistrô, que fica na esquina da Rua Presidente Coutinho com a Rua Dom Joaquim:


E como o próprio site refere, "o Chez Cris Café Bistrô traz a Florianópolis um estilo europeu reunindo Café e Bistrô no mesmo lugar".

Acho os ambientes muito agradáveis: há mesinhas na rua, um balcão para um cafezinho rápido, poucas mesas no primeiro andar e outras no mezanino.

Além das opções do cardápio, eles oferecem o "menu du jour": duas opções de almoço por dia, uma normal e uma light.

Confesso que adoro ir até lá para almoçar nas sextas-feiras, para ter um almoço gostoso e tranquilo e começar bem meu final de semana, porque eu mereço!

E minha dica é qualquer prato que tenha couve. Juro! É a melhor couve que eu já comi na vida!!

Dá uma olhadinha e me fala:


Esse prato era frango grelhado com ervas finas, arroz com amêndoas e couve. Simples e delicioso.

E de sobremesa, um docinho de crème brûlée, fechando com chave de ouro!


Quanto ao café-da-manhã, ainda não experimentei (AINDA... hehehe...), mas as opções do cardápio são bem variadas e uma melhor que a outra:



Enfim, um ambiente gostoso para dar uma paradinha na correria do dia-a-dia, com um cardápio diferenciado, apesar de ser simples.

Recomendo!


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Olivae Restaurante

Aí você chega numa cidade estranha e pede indicação no hotel de um lugar para jantar e te falam de uma rua de restaurantes. Chega lá sem a menor idéia do que escolher, vai pela aparência agradável e acolhedora da fachada e tem uma gratíssima surpresa.

Foi isso o que aconteceu em Brasília ao escolher o Olivae.




A atmosfera agradável e acolhedora continua dentro do restaurante, e o atendimento é impecável.



E às terças a casa oferece a Terça Pop, um cardápio com três pratos, entrada, prato principal e sobremesa, por R$ 49.



É uma ótima relação custo x benefício, porque vejam a qualidade dos pratos dessa ultima terça (descrição retirada do cardápio):

Entrada - Brandade de Bacalhau com Palmito: Gadus Morhua desfiado, puxado com tutano e finalizado com purê de batatas com palmito pupunha.

Prato principal - Frango com Pequi: Nosso maior desafio é servir PEQUI para clientes que não tiveram uma boa impressão do fruto no passado. O filé de frango é matinado em solução salina para manter a suculência, por fora é envolto na própria pele e frito, resultando numa textura crocante. A gema caipira é confitada em óleo de pequi durante uma hora, finalizado com farofa crocante e caldo de galinha.

Achei uma foto na internet (ao vivo a porção é maior, vem mais frango, mais farofa):



Sobremesa - Creme de chocolate com Cupuaçu: Preparo de chocolate levemente amargo e amêndoas com toque de azeite doce. Finalizado com sorvete de cupuaçu.

Quem me conhece, e ao meu gosto pelo que foge do usual, já pode concluir que amei a experiência gastronômica. A tal da gema caipira fica com uma textura incrível. E esse sorvete de cupuaçu é delicioso. Tudo é uma delícia.

Claro, é comida pra quem aprecia sabores especiais e únicos e vem em porções condizentes a isso. Ou seja, come-se bem, fica-se satisfeito, é na medida certa. Portanto, não vá esperando uma porção pra fome de quem carpiu o lote de casa um dia inteiro e está varado de fome que comeria um boi inteiro.

O chef, Agenor Maia, veio na mesa conversar conosco ao final da refeição e é uma simpatia. Ao longo do que contou sobre os pratos entregou que morou por dois anos em Portugal e que trabalhou com Alex Atala no DOM.

                                


Pra mim o que tornou o lugar top foi a combinação entre o ambiente, o pessoal e a comida.

Atenção, mulheres: eles trazem um banquinho especialmente para as bolsas. Show!!! 

Creio que tudo isso tenha feito com que o Olivae ganhasse o Prêmio de Restaurante Revelação 2014-2015 da Veja Comer e Beber:




Não fiz fotos, e todas essas catei na internet e no face do restaurante.

Se alguém tiver oportunidade, não hesite. Fica na 405 Sul.

Cardápio, pra inspirar: