sexta-feira, 13 de abril de 2012

Receita de trabalho


Não posso ir em banca de revista. Quero olhar tudo, me inteirar de tudo. É uma festa e uma agonia ao
mesmo tempo.

Não conhecia a Gestão & Negócios . Comprei a de fevereiro por causa de uma matéria sobre as diferenças entre ser líder e ser chefe - que não li ainda.

Compartilho esse artigo do Jorge Nahas, publicado na coluna "fecha aspas". Inspirador! Nada melhor do que fazer o que se ama...

RECEITA DE TRABALHO

Hoje assisti a um filme que me lembrou de algo de praxe no mundo dos negócios, porém esquecido à sombra de outras questões, aparentemente mais importantes, como o dinheiro. Essa pergunta já foi feita não sei quantas vezes, mas parece que ainda está latente no universo corporativo: o que é mais importante no trabalho? Por que não estamos dando a devida importância a isso?

O longa conta uma história simples, mas que vale a pena assistir uma vez. “Receitas de Amor” relata o caso de um chefe de cozinha, apaixonado pelo seu trabalho, que perdeu a mulher em um acidente de carro. A trama se desenrola em volta dessa questão do personagem que sofreu uma enorme perda e parou de fazer com amor o seu trabalho. A grande questão do filme é que esse homem preparava sua comida com o coração, o que a fazia ter uma qualidade indescritível. Ele tinha tanta paixão em fazer as receitas, que sua comida era única, todos ficavam encantados. Este homem não estava interessado em ficar muito rico, ou em se tornar o maior chef do mundo, queria apenas propiciar pratos feitos com amor. Outras peripécias fazem parte do longa, porém essa citada foi a mais importante, para a qual eu gostaria de chamar a atenção.

Quando hoje olhamos para o nosso trabalho e vemos essa incrível qualidade, de que o serviço ou o produto foi feito com o coração? A vida é tão corrida, a velocidade passou a ser um dos pontos mais importantes nesta seara de negócios, portanto notar que alguém se destaca por colocar sua paixão é louvável. Paramos de colocar amor na labuta, entregamos aquilo que é essencial de forma rápida, porém não realizamos mais esse trabalho com amor.

Deveríamos lutar para diminuir um pouco o ritmo e voltarmos a apreciar a vida como ela deveria ser. Trabalhar com prazer é crucial, tanto para seus clientes, que receberão certamente produtos mais qualificados, como para a pessoa que passa grande parte da sua vida fazendo algo para sobreviver e deveria se sentir privilegiada por se dedicar a essa atividade.

É fulcral notar que estar apaixonado pelo trabalho realmente faz muito bem. E que esse estado de espírito nos faz mais livres para pensar, criar e amar.
Jorge Nahas é CEO do O Melhor da Vida, empresa pioneira no Brasil no mercado de experiências, www.omelhordavida.com.br .

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