terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Buenos Aires - dia 3

E o que tivemos pra hoje? Início do dia na Plaza de los dos Congresos.



Na esquina fica esse prédio que outrora deve ter sido lindo, a Confiteria del Molino, que se baseou no Moulin Rouge. Hoje é esse lugar lúgubre, fechado desde 1990. Triste...



E seguimos para Abastos, ao Monumento a Carlos Gardel.


Abastos é um bairro de Buenos Aires em que viveu Gardel com sua mãe; e por isso conserva muito da celebração ao tango. 

Em frente ao monumento está o maior shopping da cidade, o Abastos; mas basta andar uma rua para se sentir transportado no tempo, à década de 1920-1930. O mercadinho da esquina da rua de Gardel deve se manter igual desde então...

Compensa visitar a casa em que morou "el morocho" - o moreno -, como costumavam chamá-lo. A construção surpreende pelo amplo tamanho, que só se descortina ao cruzar a entrada. As salas amplas e os três andares contam a trajetória do maior intérprete do tango. Eu nem sabia que ele também foi ator, nem que morreu em um acidente aéreo.










A parte mais legal é ver a cozinha, a área de serviço e o banheiro, perfeitamente preservados.



O lugar é mais bacana do que eu esperava...

Hoje o bairro é predominantemente judeu, e encontra-se muitos ortodoxos andando pelas ruas.

Saindo de lá tomamos um táxi para o Puerto Madero - lugar surpreendente...



Parêntesis: táxi é a melhor forma de se locomover em Buenos Aires, pela relação custo-benefício. Sou meio suspeita pra falar, porque viajando sou capaz de andar um dia inteiro; mas para distâncias maiores a pedida é ir de táxi. E ter sempre dinheiro trocado para pagar a corrida.

Nós e meia Buenos Aires fomos para lá, aproveitar a tarde de sábado. É outra cidade, outro astral, outro visual. 



O Puerto Madero se derrama pelo Rio da  Plata ao longo de oito diques. Nos prédios que preenchem os espaços entre os diques há uma infinidade de restaurantes, lanchonetes, sorveterias e bares. E a população vai caminhar, andar de patins e levar seus pets pra passear por ali. E atravessando o rio por pontes sobre os diques, no outro lado há mais uma infinidade de restaurantes, lanchonetes, sorveterias e bares. E prédios moderníssimos, onde estão sediados bancos e grandes empresas, hotéis e moradias. E há toda uma parte verde maravilhosa. Vi um parque lindíssimo.



É certo que o Puerto Madero ganhou meu coração. Possivelmente seria o lugar em que gostaria de morar aqui em Buenos Aires.

Amanhã é dia de Féria de San Telmo, Caminito e Lá Bombonera.




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