Em tempos tão agitados, nada me recarrega mais do que estar em casa no final de semana. Gosto de ficar curtindo a minha cama até mais tarde, amo o aconchego e o toque dos lençóis de algodão egípcio e edredons, amo ouvir os sons do dia. São os passarinhos que cantam, são os cães que latem, as crianças da vizinhança, um carro que passa, um avião no céu...
Amo o silêncio de dias assim, a oportunidade de falar mais comigo mesma do que com o mundo exterior.
E uma das coisas que mais amo é ficar observando o sol que se derrama por dentro de casa, filtrado pelas janelas, iluminando tudo ao redor. Amo olhar pelas janelas e ver o sol dourando o verde lá fora.
Basta acrescentar boa leitura, chá, café, e o cenário está completo.
Tudo isso me dá um prazer infinito e é de um valor inexplicável.
Amo as pessoas que fazem parte da minha vida; mas para dar o meu melhor a elas, preciso dessas pausas comigo mesma. Afinal, devemos amar aos outros como amamos a nós mesmos, e amar a nós mesmos inclui celebrarmos a nossa própria companhia.
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